PAINEL / EDITORIAL

Por um 2017 de diálogo, lutas e conquistas!

Sindsalem assegura que modificará métodos de negociação e espera que a Mesa Diretora faça o mesmo.

16/01/2017
Sindsalem

O ano de 2016 foi um ano de muitas lutas, mas, também, de amadurecimento político e de união para os servidores representados pelo Sindsalem. Com coragem e determinação, a categoria enfrentou uma estrutura secular carregada de vícios do patrimonialismo, na qual os políticos confundem o público com o privado.

O pagamento de diárias de viagem - alheias ao interesse público, bem como a contratação de comissionados em número muito superior à cota dos deputados são marcas vergonhosas. Muitos desses contratados sequer exercem o cargo, outros ocupam chefias que deveriam ser – por força de lei – de servidores de carreira.

A última lista oficial acessada pelo Sindsalem mostra que existem hoje, na Alema, 2.089 servidores, dos quais apenas 472 são estáveis/efetivos e 1.617 são comissionados. Destes últimos, 909 fazem parte da cota legal de assessores de deputados, enquanto 708 ocupam cargos que deveriam ser de concursados. O Sindsalem já denunciou a situação ao Ministério Público e à Justiça, porém, a atual gestão da Alema nada fez para equilibrar essa disparidade nem para resolver as demais mazelas denunciadas pelo Sindicato.

Para o equilíbrio entre estáveis, efetivos e comissionados é necessária a realização de um novo concurso público com, no mínimo, 236 vagas. Afinal, atualmente, não chega a 100 o número de servidores concursados (efetivos) na Casa. Uma vergonha!

A divulgação desses dados é relevante para alertar a sociedade sobre a falta de transparência que marca a Assembleia Legislativa ao gastar as verbas públicas. Evidencia, ainda, que as reivindicações do Sindsalem são justas e corretas, na medida em que os gastos com os servidores estáveis e efetivos não ultrapassam 25% da folha de pagamento da Casa, ao contrário dos gastos com comissionados que chegam a 75%.

Em 2017, o Sindsalem, em conjunto com os servidores, decidiu – por maioria – deixar as paralisações e protestos em segundo plano, pois o desejo da categoria é abrir um diálogo republicano e cordial com a nova gestão da Alema, a partir de fevereiro, a fim de conquistar a Reforma do Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos (PCCV), bem como a realização de um concurso público para novos servidores.

A direção do Sindsalem assegura que modificará alguns métodos de negociação e espera que a Mesa Diretora faça o mesmo. O objetivo é restabelecer o bom relacionamento na Casa, com avanços recíprocos, que resultarão na valorização do servidor e, sobretudo, na prestação de um serviço público de qualidade à população.

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