Por isso, a CSP-Conlutas reitera: “Não há o que comemorar em 31 de março, na verdade eterno dia de protesto do povo e da classe trabalhadora brasileira”.icológico, prisões, torturas, assassinatos, destruição de famílias e ocultação de cadáveres são marcas da ditadura militar e não podem ser admitidas pela sociedade nunca mais.
O terror estabelecido na época da ditadura, com seus algozes e torturadores tais como o coronel Carlos Brilhante Ustra e o delegado Sérgio Fleury precisa ser lembrado e repudiado por todas as gerações.
Este ano completam-se 57 anos de um dos períodos mais sombrios da história nacional. O golpe que impôs uma ditadura militar, de 1964 a 1985 no Brasil, um violento ataque à democracia. Segundo relatório final da Comissão Nacional da Verdade, em 2014, 434 pessoas foram mortas ou desaparecidas ao longo desses 21 anos. Povos indígenas quase foram dizimados e trabalhadores rurais viviam sob terror no campo. Nas empresas, cúmplices e incentivadoras da ditadura militar, a perseguição foi cruel. Trabalhadores foram perseguidos, demitidos, muitos foram presos e torturados. As sequelas foram fortes, com marcas e cicatrizes até os dias de hoje.
É desse regime baseado no terror que o governo Bolsonaro faz constante apologia. Um regime violento que perseguiu e matou milhares de trabalhadores e ativistas políticos e foi um desastre para o povo brasileiro. Não evitou a fome, a miséria, o desemprego e a desigualdade social! Não evitou que os bilionários ficassem mais ricos e os pobres mais pobres! Não evitou a corrupção!
Ao tentar reescrever a história, Bolsonaro quer evitar a criminalização das ações de terror militares, assim como justificar e exaltar o golpe de 1964 e o regime militar. Também tenta preparar o terreno, política e ideologicamente, apesar de toda a crise instalada em seu governo, para medidas repressivas que impeçam reações aos seus próprios crimes políticos, ao tomar a dianteira e criminalizar as ações e mobilizações da luta dos trabalhadores.
Por isso, o SINDSALEM e a CSP-Conlutas reiteram: “Não há o que comemorar em 31 de março, na verdade eterno dia de protesto do povo e da classe trabalhadora brasileira”.
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